Em ambiente composto majoritariamente por empresários do setor do comércio e serviços que lotaram a sede da Federasul, nesta quarta-feira (15), e que o aplaudiram demoramente ao final do "Tá da Mesa Especial", Villa também mostrou porque deverá ser eleito como o próximo prefeito de Porto Alegre, em outubro, para iniciar uma gestão inovadora, segura, acolhedora, saudável, com diversidade e sustentabilidade a partir de janeiro de 2013. Isto é, que transforme Porto Alegre na capital com a melhor qualidade de vida do Brasil.
A trajetória pessoal de Villa, exposta na apresentação inicial, em oito minutos, já demarcou o enorme distanciamento que existe entre o prefeito da Frente Popular - Governo de Verdade e seus dois antagonistas convidados para a reunião-almoço. Engenheiro com larga bagagem profissional como projetista, professor, gestor público em duas secretarias estaduais (de Ciência eTecnologia e da Coordenação e Planejamento, de 1999 a 2002), e presidente do Poder Legislativo com marcante gestão, Villa é o único que demonstra maturidade, conhecimento técnico e embasamento de gestor que Porto Alegre precisa para enfrentar seus problemas, agravados nos últimos oito anos por uma gestão movida à base do improviso e paralisada pela fragmentação de feudos improdutivos, implantados nas secretarias e órgãos da municipalidade que não se comunicam.
E, ainda por cima, Villa carrega, um passado que o orgulha: o legado da Administração Popular de 16 anos na prefeitura da capital investindo contra a maré, invertendo prioridades, atendendo as periferias, praticando a democracia participativa (com o OP) que atraiu a atenção internacional e consolidou Porto Alegre como referência em todo o mundo ao sediar o Fórum Social Mundial.
O duelo verbal travado com os dois concorrentes ao Paço Municipal expôs a disparidade entre os projetos estruturantes e de conteúdos que Villa tem para transformar Porto Alegre aproveitando o bom momento do Brasil de Dilma e Lula e do RS do governador Tarso Genro, em relação ao que chamou de gincana de propostas e meras intenções de seus adversários.
Villa questionou a falta de responsabilidade do Executivo municipal na área de segurança pública de Porto Alegre, que empurra os problemas da violência urbana para o âmbito dos governos federal e estadual. Para mim -disse ele- o prefeito tem que assumir plenamente a questão da segurança pública na cidade. Com o vice prefeito coronel Bonete, que é especialista na área, vou coordenar as ações na segurança pública
Sobre mobilidade urbana, Villa igualmente deixou evidente a superioridade dos seus projetos e de sua visão em relação ao tema, apresentando uma consistente ideia de um sistema com um anel rodo-ferroviária circulando Porto Alegre, envolvendo metrô, aeromóvel, ciclofaixas e ciclovias, ligação hidroviária pelo Guaíba e um transporte público de qualidade -além de passeios públicos acessíveis privilegiando a circulação de todas as pessoas.
Villa ainda abordou a questão do desenvolvimento urbano e anunciou o projeto de revitalização do 4º distrito," impregnando Porto Alegre da ideia da inovação tecnológica". Anunciou os projetos "Porto Alegre Digital", "Bela Cidade", "Lixo é Luz" e "Recicla Porto Alegre" que atacam problemas emergenciais como o do tratamento de resíduos mas potencializam vocações da cidade.
Nos cinco minutos de considerações finais, Villa aproveitou para reafirmar a disposição firme de transformar Porto Alegre em uma cidade viva, de dia e à noite. Sem prescindir do diálogo com a comunidade e da ajuda dos empresários e entidades para estabelecer uma ampla parceria com todos os portoalegrenses.
Entre os presentes no almoço da Federasul estavam o deputado federal Paulo Ferreira, o deputado Raul Pont, os secretários de Estado Afonso Mota, João Motta, Carlos Pestana e Marcelo Danéris, o presidente da Assembleia, Alexandre Postal, o presidente da Câmara de Vereadores, Mauro Zacher, os vereadores Adeli Sell, Sofia Cavedon e engenheiro Comassetto,e o candidato a vice-prefeito da Frente Popular - Governo de Verdade coronel Bonete.
Fonte: Assessoria
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