O próximo vice-prefeito da capital gaúcha, coronel Bonete, projetou uma nova Porto Alegre inovadora, acolhedora, segura, saudável e sustentável sendo construída a partir de janeiro, quando a Frente Popular - Governo de Verdade assumir o Paço Municipal.
Durante debate promovido pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alta Reciclabilidade (Abralatas), no auditório do Ministério Público do Estado, em Porto Alegre, o coronel mostrou a superioridade das propostas imediatas e estratégicas que o programa de governo da sua coligação defende, em cotejo com as gincanas de intenções de outros concorrentes à prefeitura.
"Porto Alegre vai ser a primeira capital em qualidade de vida do Brasil", reafirmou o candidato a vice-prefeito. Para ele, a execução da Política Nacional de Resíduos Sólidos com a implantação de planos municipais de resíduos sólidos é dever do município, que deve criar parcerias com os catadores e recicladores, organizados em cooperativas e associações, para a execução da coleta seletiva e de uma política de reciclagem e reutilização de resíduos.
“Há a necessidade de se ampliar a coleta seletiva de lixo. Existem processos de incineração do lixo que a atual gestão pretende implantar na nossa cidade, e temos que analisar bem os efeitos disso, tanto os efeitos ambientais (com a poluição do ar e a intoxicação de animais e pessoas), quanto os efeitos socio-econômicos ao setor da reciclagem, que deixaria de receber materiais de alto valor agregado (alumínio, papeis, plástico PET.)”, analisou Bonete.
Citou ainda o projeto Lixo é Luz, que prevê a criação de um Ecoparque para dar destinação aos resíduos orgânicos, produzindo gás combustível (metano) por processo de biodigestão (processo natural, diferente da incineração) da matéria orgânica. “O combustível produzido por esse processo pode ser utilizado como fonte de energia elétrica e os restos dos resíduos sólidos orgânicos virariam um adubo de alta qualidade”, esclareceu Bonete.
O candidato a vice também ressaltou que com a aplicação Projeto Lixo é Luz, para atender 30 mil residências, cerca de 10% da demanda por energia elétrica da cidade será atendida, percentual que pode ser ampliado com a construção de futuras novas unidades de Ecoparques.
Fonte: Assessoria
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