segunda-feira, 18 de junho de 2012

PT prepara eleições 2012

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O Seminário petista “O RS avança com desenvolvimento e participação” realizado no final de semana, 13 e 14 de abril, no Hotel Embaixador em Porto Alegre, teve  mais de 450 participantes, entre coordenadores regionais, pré candidatos, lideranças e dirigentes do partido. Os petistas assistiram a 20 painéis que trataram dos investimentos e das políticas públicas dos governos Tarso e Dilma. Foram credenciados 54 pré candidatos a prefeito, 41 a vice, 240 vereadores, 29 prefeitos que não concorrem a reeleição e lideranças regionais.
A abertura do Seminário teve a presença do governador Tarso Genro, do presidente de Honra do PT/RS Olívio Dutra, do presidente estadual Raul Pont, do Secretário estadual do Conselhão Marcelo Danéris, da direção Executiva estadual do PT e lideranças partidárias. No sábado, participaram dos painéis os ministros gaúchos, Maria do Rosária da Secretaria de Direitos Humanos, Pepe Vargas do Desenvolvimento Agrário e secretários de estado do governo Tarso Genro.
Raul Pont e a experiência histórica do PT na participação popular
Presidente do PT gaúcho abriu o seminário falando da tradição histórica dos municípios na política administrativa brasileira. “A Constituição de 88, ratificou essa estrutura federativa, ampliando a autonomia dos municípios, a responsabilidade de seus governantes”, destacou Raul Pont. Para o petista, os espaços da administração municipal, são espaços ricos em experiências de gestão, onde se governa junto a comunidade, “e o PT acumulou uma longa e profunda experiência administrativa nos seus 32 anos de existência, marcada pela participação popular”, salientou Raul. O orçamento participativo, o fortalecimento dos Conselhos Municipais e outras formas de participação, sejam com a presença do cidadão, ou de forma virtual, passaram a ser marca registrada do modo petista de governar, registrou o presidente do PT/RS.
Raul Pont destacou ainda a inversão de prioridades “que também é marca das gestões do nosso partido”. Áreas como a educação, saúde e habitação popular sempre tiveram prioridade para o PT, disse o líder petista. “Para nós, destacou, as eleições não são só municipais, são momentos de disputa de projeto, onde devemos comparar as realizações de governo estadual e federal e suas consequências positivas para o povo gaúcho” referindo-se ao objetivo do seminário que é o de municiar lideranças, militantes e pre candidatos com os números, projetos e realizações da administração Tarso Genro no RS.
Governador fala para mais de 450 petistas
O governador
O governador Tarso Genro se dirigiu a um plenário formado por mais de 500 petistas e falou do compromisso do PT com a democracia socialista e a dificuldade dos governantes de teorizar e debater temas pertinentes a formação do estado como modelo universal contra as desigualdades, o dia a dia, as tarefas governamentais, as alianças eleitorais que dão sustentação aos governos. “Só a real democracia socialista, como modelo universal poderia enfrentar as desigualdades sociais, criar as bases para a justiça e a paz universal”, aponta Tarso.
O governador tratou dos desafios de seu governo na abertura do Caderno “O RS avança com Desenvolvimento, Inclusão e Participação”, falando para os petistas sobre o desafio de cumprir com o programa aprovado nas urnas no primeiro turno das eleições de 2010, já a partir do primeiro de governo. “Optamos conscientemente por não pedir tempo à sociedade no início do nosso governo e tampouco lamentar a situação financeira do estado”, falou Tarso. Afirmando que a prioridade foi dar respostas imediatas a população e começar a construir as condições para a execução de políticas de médio e longo prazo.
Para o segundo ano, conforme o governador do Estado, o Rio Grande se encontra num patamar financeiro que pode executar seu orçamento, “construído a partir das metas de governo e da participação popular”, afirmou Tarso. “Claro, não resolvemos todas as limitações financeiras, destacou o governante, que dependem de um pacto nacional, das relações do nosso país com a economia global, mas já galgamos degraus importantes a partir desta reestruturação do Estado”, avaliou. E citou algumas ações que levaram a este resultado, como o incremento a captação de recursos junto a agencias internacionais, e ao BNDES que garantiram R$ 2 bilhões e 600 milhões para a infraestrutura. Segundo Tarso Genro, esta estratégia de retirar do orçamento estes compromissos contratando-os nacional e internacionalmente foi o que possibilitou uma recomposição dos salários dos servidores, o compromisso de pagar o piso nacional dos professores, melhorar o desempenho da máquina pública, de melhorar a qualidade dos serviços, “tradição das gestões petistas em contraponto a desestruturação promovida pelo neoliberalismo”, provocou o governador do Estado.
A partir deste tema Tarso Genro citou outras ações que vem determinando a reorganização do estado e sua reestruturação como a renegociação da dívida do Estado com a União; a captação de recursos promovida pelo Banrisul junto ao sistema financeiro global com juros inferior ao de outros bancos, permitindo assim investimentos na base produtiva gaúcha; o novo espaço fiscal, autorizado pela presidente Dilma; e a participação popular e cidadã.
Sempre destacando os eixos que balizaram o Seminário “O RS avança com Desenvolvimento e Participação”

Governo Tarso e governo Dilma
As políticas públicas
 
Ministra Maria do Rosário e Ministro Pepe Vargas trataram das políticas públicas de suas áreas
Os ministros Maria do Rosário da Secretaria de Direitos Humanos, e Pepe Vargas do Desenvolvimento Agrário falaram das ações do governo federal em suas áreas, os secretários de estado do governo Tarso trataram das políticas estaduais. Odir Tonollier tratou do Financiamento Estado; José Clóvis, Airton Michels, Fabiano Pereira, Márcia Santana, Marcel Frison e Stela Farias abordaram as políticas públicas em suas áreas. Luiz Fernando Mainardi e João Vitor Domingues abordaram o Desenvolvimento Econômico e Social; João Motta o Sistema de Participação Popular e Cidadã; Vinícius Wu e Tarson Nuñez da Relação Federativa e Internacional e Carlos Pestana da conjuntura Política Estadual.

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